sexta-feira, 28 de junho de 2013

A EVOLUÇÃO DA MATEMÁTICA



O ensino da Matemática era considerado um processo de transmissão de símbolos matemáticos, propriedades e técnicas, fórmulas e demonstrações de teoremas que culminavam na prática exarcebada de exercícios e problemas típicos, em que o estudante se tornava um depósito de informações. Partindo desse aspecto negativo, no final do séc. XIX, matemáticos interessados pelo ensino de Matemática nas escolas iniciaram um movimento em defesa de um ensino articulado e voltado para pesquisas científicas.

O objetivo desse movimento era explicitar que o ensino da Matemática não está somente ligado à memorização de fórmulas, sentenças, propriedades e definições, e sim à capacidade de leitura e compreensão de textos, os quais são uma mistura da língua falada com os símbolos e as relações matemáticas. Essa nova maneira de ensino-aprendizado valoriza a experiência sociocultural do aluno, enfatizando os conhecimentos adquiridos durante o decorrer de seu amadurecimento.

Com a implantação de tais fundamentações surgia uma nova maneira de expressão, a Educação Matemática, que enfatizava que a Matemática surgia a partir da cultura dos povos, dessa forma foi denominada Etnomatemática. Esse termo aborda que existem Matemáticas e o que aprendemos na escola é apenas uma delas. A forma como a Etnomatemática foi introduzida gerou alguns conflitos, mas atualmente ela é totalmente aceita e trabalhada em sala de aula, onde vemos claramente resultados positivos, pois ela objetiva a valorização do conhecimento social adquirido pelo estudante.

Os livros didáticos foram aos poucos se adequando ao novo modelo matemático, abordando textos de forma contextualizada e interdisciplinarizada, criando conexões com inúmeras situações cotidianas. Assim, o aluno obteve o privilégio de perceber a amplitude do saber matemático, aumentando seu campo de conhecimento. Cabe ao professor elaborar tarefas no intuito de envolver o aluno em um processo de construção de resultados e não meros executores e reprodutores de situações mecânicas.

As atividades devem abordar hipóteses, capazes de serem testadas, comprovadas e confrontadas na resolução de problemas. Ao utilizar seus conhecimentos matemáticos para refletir sobre uma situação e testar seus raciocínios, o estudante estará formulando e apresentando suas estratégias para resolver problemas, estratégias que, quando apreciadas, justificadas e aceitas, poderão compor o conjunto de novos conceitos para resolver novas situações problemas, num processo de idas e vindas que nunca termina

Postado pela profa. Ana Paula Rodrigues Guzzo Melhado


Trabalhando livros paradidáticos nas aulas de matemática

Para fugir dos conceitos tradicionais de ensino da matemática que é baseado somente na fala do professor e exercícios de um livro, pode ser proposto aos seus alunos o trabalho paralelo com livros paradidáticos. Além de ser uma atividade diferenciada elimina o estereótipo de que pra saber matemática não é preciso ler.

Alguns conhecimentos matemáticos ficam a desejam apenas com o conteúdo apresentado pelos livros didáticos como: histórias da matemática, jogos, aplicação matemática, a relação da arte com a matemática. Que são assuntos importantes para o desenvolvimento matemático do aluno e que são tratados em livros paradidáticos de uma maneira divertida.

Quando é proposto o uso do paradidático na educação matemática é preciso que o mesmo tenha uma relação com o conteúdo apresentado pelo livro didático para que o aluno possa enxergar nele a possibilidade de encarar a matemática ou um determinado conteúdo de uma forma mais divertida e curiosa.

O professor que faz uso desse recurso didático pode estar trabalhando em conjunto com outras disciplinas, colocando em prática a interdisciplinaridade, por exemplo: o livro “Medindo o comprimento” da coleção Vivendo a Matemática, da Editora Scipione pode ser trabalhado juntamente com a disciplina de história; o livro “Na terra dos nove fora” dessa mesma coleção, por sua estrutura narrativa, pode ser feito um trabalhado em conjunto com a disciplina de língua portuguesa.

Os livros paradidáticos podem ser trabalhados também como fonte de pesquisa para realização de trabalhos para feira de ciências e matemática e debates realizados em sala de aula com a participação de alunos e professores após a leitura.

Os trabalhos realizados com esses livros podem ser avaliados de diversas formas desde que não seja na forma de provas. O professor pode propor que após a leitura o aluno desenvolva seus próprios textos paradidáticos, criem novos jogos e desenhos, caso opte por aplicar uma avaliação mais tradicional pode estar propondo que os alunos em grupos ou individualmente responda o questionários que vêm anexados a cada exemplar. 



Postado pela profa. Ana Paula Rodrigues Guzzo Melhado



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Plano de aula
Tema: Proporcionalidade.
Objetivo geral: Resolver situações problemas que envolvam proporcionalidade em diferentes contextos na matemática.
Objetivo específico: Saber conhecer situações que envolvem proporcionalidade em diferentes grandezas direta e inversamente proporcionais.
Justificativa: Sanar dificuldades pertinentes em resolução de situações-problemas em relação a proporcionalidade, conceito de transformação de unidades de medidas e razão.A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna. A aprendizagem da Proporcionalidade é necessária para que os alunos ampliem seus conhecimentos, e apropriem-se de conceitos que serão necessários para resolver problemas cotidianos, contribuindo na formação de um futuro cidadão. Desta forma a Matemática é vista como uma maneira de pensar, como um processo em permanente evolução, estando presente em praticamente tudo o que nos rodeia.
Recursos utilizados: apresentação de vídeos onde aparecem situações de razões e proporções relacionadas ao cotidiano dos alunos; o uso da SAI como ponto de apoio em pesquisas; o uso do giz e da lousa e utilização de livros didáticos.
Procedimentos Metodológicos: este trabalho será iniciado com uma levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, revisando o cálculo com números decimais e regra de três simples; em seguida será realizada a leitura e interpretação dos problemas ( tradução da linguagem materna para a linguagem matemática ) e a demonstração de como relacionar a parte com o todo referência ( ex.: h/min).
  Avaliação: a avaliação acontecerá através das atividades realizadas em grupo; da participação dos alunos durante a realização das mesmas; através de testes de múltipla escolha e também  durante todo o processo de aprendizagem de forma diagnóstica e formativa.
Recuperação: a recuperação acontecerá de forma contínua e paralela, através dos avanços realizados pelo aluno no decorrer das atividades e diagnosticados pelo professor e também através de avaliações que mesclem questões abertas ou fechadas, podendo ser através de provas ou de trabalhos/ seminários em grupos, sendo que neste último caso (seminário), o professor deverá especificar claramente o papel de cada um dos integrantes do grupo para que os mesmos possam ser avaliados corretamente. 

domingo, 16 de junho de 2013

Alunos construíram a partir da leitura de um livro paradidático, trabalhos
envolvendo produções de texto usando a narrativa. Captei um, pois gostei muito, e resolvi compartilhar com todos que como eu, amam Matemática.

Profa Ana Paula Rodrigues Guzzo


“História: Uma visita à casa do vovô”

Os gêmeos Leonardo e Matheus tinham 6 anos e todo sábado a tarde sua mãe levava-os
para a casa de seu avô para passar o resto do fim de semana.
 

Quando chegaram na casa do vovô Carlos, perceberam que ele estava arrumando a casa:
 

- Como vão os meus netinhos? – perguntou o avô – Vocês querem me ajudar a arrumar o
porão?
 

- Claro! – exclamaram ambos.
 

Os três desceram até o porão, e viram que estava muito bagunçado.
 

- Nossa vovô! Que bagunça! – disse Léo.
 

- É... Faz muito tempo que eu não arrumo aqui.
 

-Que caderno é esse? – perguntou Matheus, pegando um caderno empoeirado debaixo da
estante da televisão quebrada.
 

- Esse é o meu caderno de Matemática que eu usei durante meus anos escolares. – disse oavô pegando e abrindo o caderno.
 

- E o que são esses tracinhos um em cima do outro? – questionou Léo.
 

- Esse é o sinal de igual ( = ), é quando um número é igual ao outro e a gente diz que eles são iguais, como 3 = 3.
 

- E essa cruz? – agora foi a vez de Matheus tirar a sua dúvida.
 

- Esse é o sinal de mais ( + ). É quando você quer somar um número com outro, como 2 maçãs + 3 maçãs = 5 maçãs.
 

O tracinho que vocês estão olhando é o sinal de menos ( - ), você usa quando quer tirar uma Coisa de outra, como 7 cachorros – 4 cachorros = 3 cachorros.
 

- Olha aqui maninho, outro sinal de mais!
 

- Não, Matheus. Esse é o sinal de vezes ou multiplicação, quando se multiplica alguma coisa, é como se estivesse somando essa coisa diversas vezes. 5 x 3 é a mesma coisa que somar três porções de cinco ou somar cinco porções de três. Assim: 5 x 3 = 5 + 5 + 5 = 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15.
 

Esse outro sinal é de divisão e dividir (÷) é o contrário de multiplicar. É como pegar um número e desdobrar em diversos pedaços iguais, como 15 ÷ 3 = 5.
 

- E esse vovô? – perguntou Léo - também é de dividir?
 

- Não, esse é o sinal de porcentagem (%), “significa simplesmente“ dividido por 100.
 

- Vô, porque tem um número pequeno do lado dos outros?
 

- Isso significa potência, mostra a quantidade de vezes que você multiplica um número por ele mesmo, como 2 x 2 x 2 = 2³ = 8 e... Eu acho que está ficando tarde, vão para a cama, amanhã eu mostro mais pra vocês.
 

No dia seguinte, os irmãos acordaram bem cedo e foram pegar o caderno do avô. Mas não se conformavam com uma coisa:
 

- O vovô não disse que o caderno era de matemática, então por que tem letras escritas aqui, Matheus?
 

- Não sei, talvez seja porque... - os passos do avô interromperam os dois e logo que
perceberam que vovô Carlos estava acordado, foram direto perguntar.
 

- Vovô!! Vovô!! Por que tem letras no caderno de matemática?
 

- Bom dia primeiro, né? Por que já estão acordados?
 

- Nós queríamos ver mais coisas do seu caderno, mas achamos algumas letras...
 

- Aaaaahhh... Esses são os números romanos, eram usados na Roma antiga, não tinha o 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Os números eram: I=1, V=5, X=10, L=50, C=100, D=500 e M=1000.
 

- Meu Deus! – exclamou Matheus – Deve ser muito difícil fazer conta com esses números.
 

- Esses números são usados ainda hoje para a marcação dos séculos, por exemplo: nós
estamos no século XI. Agora vamos tomar o café da manhã.
 

Chegando na mesa, Léo e Matheus se sentaram enquanto o avô preparava o pão e o leite.
 

- Léo, não brinca na mesa! – falou Matheus.
 

- Se eu quiser eu brinco, seu chato!!
 

Ouvindo a briga, seu Carlos resolveu interferir.
 

- Ei!! O que está acontec... Léo... Você achou meu ábaco!!
 

- ÁBACO?!?! – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
 

- É... O ábaco tem umas varetas de arame cheias de bolinhas, e cada uma das varetas é
dividida em duas seções, com uma conta na parte de cima e quatro contas na parte debaixo. É deixado um espaço livre para as contas poderem deslizar.
 

- Explica direito vô, eu não entendi nada! – disse Matheus
 

- A posição das bolinhas em cada vareta do ábaco representa um número.
 

Quando a bolinha sozinha é empurrada para cima e o grupo de quatro contas é empurrado para baixo, temos representado o número 0.
 

Quando uma das bolinhas debaixo é empurrada para o meio, temos representado o número 1.
 

Quando três das bolinhas debaixo estão no meio, temos representado o número 3.
 

Quando a bolinha do lado de cima de uma vareta está no meio, temos representado o número 5, e assim vai!! Querem tentar?
 

- SIM!!!
 

Passadas algumas horas, sua mãe chegou para buscá-los.
 

- Oi filhos, que presente o vovô deu pra vocês desta vez? Um carrinho, um boneco, uma bola...
 

- Não, ele deu um ábaco.
 

- Um ábaco? Se depender do avô eles vão ser professores de matemática quando crescerem.
 

- Isso mesmo mamãe, igualzinho a professora Carla!

sábado, 8 de junho de 2013

PERFIL - CEILA MATHEUS TAVARES

Meu primeiro contato com a leitura e escrita, foi a cartinha caminho suave, que guardo até hoje e depois de alguns meses, quando já conseguia ler,  a profª Dona Beni,  apresentou para a classe uma caixa cheia de livros, como em casa não tinha o hábito de ler livros, apenas as folhas mimeografadas,  adorei a novidade, isso aconteceu no fundamental I,  me lembro como se fosse hoje. Não sabia qual pegava.

Desde então fiquei encantada com as histórias, personagens, viajava muito com a leitura. Um dos livros que marcou foi a Montanha Encantada e muitos outros, após tantos anos de escola e depois como professora, o contato é próximo, então leitura é primordial.

PERFIL - CEILA MATHEUS TAVARES

Olá, sou  Ceila Matheus Tavares, formada pela IMES-Fafica de Catanduva,SP, na disciplina de  Matemática e Física, trabalho  na escola estadual em Palmares Paulista, moro em Pindorama, e estou adorando este curso, as tecnologias é sempre atraente e gosto  para trabalhar com os alunos e a troca de experiencias com os colegas é muito proveitoso.
Bom curso a todos.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A IMPORTTÂNCIA DA LEITURA

            
                                                     A  importância da leitura

           Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e idéias.
          A leitura constante ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. Por sua vez, a proximidade com o mundo da escrita facilita a alfabetização, a fixar a grafia correta das palavras, ajuda em todas as disciplinas.
          A leitura realmente é mágica. Ela desenvolve o nosso repertório para o lado pessoal e profissional;
nos ajuda a entender o mundo e a nós mesmos, amplia nosso conhecimento geral, além de  ser envolvente,  expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação, aumenta o nosso vocabulário, nos facilita descobrir novas palavras e novos usos para as que já conhecemos; estimula a nossa criatividade emocional e nos causa impacto, transforma a nossa vida; enfim facilita a escrita.